quarta-feira, 1 de julho de 2009

Nem peixe eu como...

Eu só atualizo essa porra quando to mal, acabou de me ocorrer. Aí comecei a pensar no quanto o sofrimento influencia na inspiração.

Van Gogh, Niezstche, Kant, Newton, cambada de lerdo que não pegava ninguém!

Se eu me coloco na categoria acima citada? Mais ou menos.

Eu ando numa fase boa pra mulher na verdade, sério mesmo, eu conto assim de cabeça umas 6 ou 7 das quais com um mero estalar de dedos estariam aqui todas açanhadas pra cima de mim (Ui, gostosão!). Qual é o grilo então? Eu não quero 6 ou 7 mulheres, eu quero UMA mulher e obviamente o motivo do drama todo é que ela não me quer.

What the fuck, por que? Por que é sempre assim? Cara eu fico tão frustrado com isso...

Ciclana gosta de mim, que gosto de Fulana que gosta de um outro cara aí...e nada, nem o universo, nem as vidas passadas, nem a chuva, nem a rosa fizeram ela perceber...espera. Acho isso injusto. Ela percebeu, ela só não pôde corresponder...

Teria sido tudo tão perfeito se, sei lá, se a gente só esquecesse do mundo e fizesse o que a gente queria fazer, mas aí existem todas essas amarras, todas essas condições e a vida fica dependendo de um monte de decisões tomadas por estranhos. Não é justo. Puta que pariu, não é justo!

Agora eu me pego aqui, escrevendo alucinadamente. Será que é isso? Será que eu vou ter que me foder a vida toda pra conseguir atingir o nível de um Van Gogh? É sofrimento o combustível da arte? Porra, eu iria viver feliz pra sempre escrevendo cardápios de restaurante chinês se ela estivesse comigo. Sério mesmo, eu estou totalmente disposto a abrir mão do meu dom por ela...

Aí ela meio que me disse que "existem muitos peixes no mar", eu não abriria mão do meu dom por um "peixe", claro que não é literal, vocês entenderam...eu disse que não quero mais ninguém. Ela riu, me chamou de exagerado, mas sei lá, até certo ponto talvez fosse mesmo exagero, mas na real, eu acho que não quero mais ninguém. Acho que encontrei com o destino hoje, tal qual Dom Quixote com sua Dulcinéia, eu vou ser um escritor louco, solitário e sombrio, sem ninguém na minha vida, pq pra mim não interessa ninguém que não seja ela.

Então acho que a partir de hoje eu abraço, com todo o sofrimento inerente à minha arte, o meu dom da escrita. Por que se for pra ficar sem ela, que pelo menos eu fique rico e famoso...

Maldito gordo dramático...

Gordon "Troll" Banks

2 comentários:

Fight disse...

Esse é um destino que divide com muitos, e que volta e meia me acerta no estômago vindo do mesmo lugar.
Mas o problema não é simples assim, é ver a oportunidade de se tornar uma pessoa melhor e esta escapar de ti condenando-o a compensações momentâneas e falsas que o confortam na falta da realização plena...

Existe um lugar pra cada pessoa no mundo, e se não lutar pelo seu terá que se conformar com a carniça que sobra de um banquete; ou pode aceitarr seu lugar e abraçar sua condição extraindo o melhor dela.

Tem uma frase que me conforta sempre que leio: "Eu só aceito a condição de ter você só pra mim, eu sei que não é assim mas deixa eu sonhar, e sorrir."

E finalizando cito alguém marcado pela vida

"A vida não é justa não é? Entenda eu, ora, eu nunca serei Rei..."

lenyº~ disse...

"Por que se for pra ficar sem ela, que pelo menos eu fique rico e famoso..."

alguma coisa tem que valer a pena né queridão? hahahaha
uma hora você acha a palmilha do seu tênis! :)

:*

 
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