domingo, 9 de agosto de 2009

As Crônicas do Vórtex, parte VII: Todos contra o Amor.

Colocaram-se em posição, todos os cinco combatentes. Golem, Beggar, Banks e Tornado formavam um meio-círculo na frente do Cavaleiro, que aguardava pacientemente o primeiro ataque.

Golem foi o primeiro a se movimentar, exatamente como era esperado. Correu com o imenso punho direito cerrado na altura do ombro, desferiu um soco que poderia ter matado um homem comum, na verdade que poderia matar ALGUNS homens extraordinários.

O Cavaleiro esticou o braço esquerdo, o indicador estendido além dos outros dedos segurou o poderoso golpe do golem sem esforço algum. - Patético. - Com a mão livre o Cavaleiro esmurrou o abdômen de aço do gigante metálico, que pareceu explodir de dentro pra fora numa chuva de peças de metal.

- O próximo, por favor. - o Cavaleiro zombou sem emoção.

Gordon e Beggar observavam paralisados, Golem havia sido completamente destruído com um único golpe, que chance eles tinham?

Tornado já havia avançado contra o oponente antes mesmo das últimas peças do golem caírem no chão, voava rápido, o punho retraído até a cintura já preparava seu primeiro golpe.

O golpe foi extremamente rápido, como uma rajada de vento cortante, o Cavaleiro cambaleou levemente, depois passou a se defender dos golpes seguintes.

- Precisa ser melhor que isso pra me derrotar elfo. - Ele disse aborrecido enquanto defendia os golpes incessantes.

- Eu sou melhor que isso! - Tornado aumentou a cadência dos golpes.

- Precisa ser melhor ainda. - O Cavaleiro zombou e chutou o estômago de Tornado sem chance de defesa ou reação, foi inesperado demais.

O elfo azul caiu no chão, as mãos protegendo o estômago, estava sem fôlego. O Cavaleiro o chutou no rosto, ele rodou no ar, o cavaleiro implacável lhe deu um soco no peito, o elfo explodiu numa tempestade de luz azul que logo se desfez, deixando somente uma leve brisa pairando no ar.

- Próximo. - O Cavaleiro riu malignamente.

Beggar se adiantou com uma postura digna como sempre, os punhos magros cerrados, a postura de combate que costumava assumir.

- Você vai mesmo tentar, velho? - O cavaleiro avançou.

Os dois trocaram golpes por alguns momentos, golpes quase invisíveis de tão rápidos. Mas logo cessaram, o punho do Cavaleiro afundado entre as costelas de Beggar que permanecia imóvel, até que um fino fio de sangue escorreu pelo canto de sua boca. Ele tombou imóvel.

O Cavaleiro se virou para Gordon. - Você também faz questão de tentar? - Perguntou cínico.

- Você provavelmente se esqueceu quem EU sou. - Banks disse confiante.

- Não existem convicções que vençam o amor. - O Cavaleiro chiou entre dentes.

Os dois partiram um pra cima do outro, o Cavaleiro com a clara vantagem de ser um guerreiro mais poderoso e experiente, Gordon confiando apenas no seu tamanho e em suas convicções.


A SEGUIR: 10 pessoas num templo de ouro.

2 comentários:

Unknown disse...

Tentei deixar um scrap no seu Orkut mas foi parar na pasta de spam =S
Anyway, o que eu quis dizer é que andei acompanhando o blog e gosto muito, você é excelente escritor e coloca muita alma aqui... é estranho dizer que sempre entro pra ver se escreveu algo novo??? ;)
um beijo =*

Unknown disse...

Não se acanhe Priscila, pode me adicionar no orkut, não é sempre que eu tenho a chance de conhecer um...leitor. É até estranho saber que eu tenho leitores, hauahahuahuah

 
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